MAIS UMA AMBIGUIDADE
Analisando a frase acima, podemos encontrar dois sentidos para a palavra "velhas"
1. Sentido: conservar as velhas amizades. - velhas: adjetivo
2. Sentido: conservas as velhas (senhoras.)- velhas: substantivo
Leitura e escrita -Interpretação de texto -Estudo da língua-
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terça-feira, 27 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
LITERATURA NO ENEM
Literatura no ENEM
Questão 1
A velha Totonha de quando em vez
batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada. (..) andava léguas e
léguas a pé, de engenho a engenho, como uma edição viva das histórias de Mil e
Uma Noites (..) era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória de
prodígio. Recitava contos inteiros em versos, intercalando pedaços de prosa,
como notas explicativas. (..) Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e
forca e adivinhações. O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local
que ela punha nos seus descritivos. (..) Os rios e as florestas por onde
andavam os seus personagens se pareciam muito com o Paraíba e a Mata do Rolo. O
seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco.
(José Lins do Rego.
Menino de engenho)
A cor local que a personagem velha Totonha colocava em suas
histórias é ilustrada, pelo autor, na seguinte passagem:
a) “O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco”.
b) “Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e
adivinhações”.
c) “Era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória
de prodígio”.
d) “Andava léguas e léguas a pé, como uma edição viva das
Mil e Uma Noites”.
e) “Recitava contos inteiros em versos, intercalando pedaços
de prosa, como notas explicativas”.
Questão 2
Pequenos tormentos da vida
De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o
azul convida os meninos,
as nuvens desenrolam-se, lentas como quem vai
inventando
preguiçosamente uma história sem fim...
Sem fim é a aula: e nada acontece,
nada...Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa
Margarida, se ao menos um
avião entrasse por uma janela e saísse por outra!
(Mário Quintana.
Poesias)
Na cena retratada no texto, o sentimento do tédio
a) provoca que os meninos fiquem contando histórias.
b) leva os alunos a simularem bocejos, em protesto contra a
monotonia da aula.
c) acaba estimulando a fantasia, criando a expectativa de algum
imprevisto mágico.
d) prevalece de modo absoluto, impedindo até mesmo a
distração ou o exercício do pensamento.
e) decorre da morosidade da aula, em contraste com o movimento
acelerado das nuvens e das moscas.
Questão 3
Abatidos pelo fadinho harmonioso
e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se concentrando
e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro, acompanhado
pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais
que os primeiros acordes da música crioula para que o sangue de toda aquela
gente despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o corpo com urtigas bravas.
E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes.
Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos gemidos e suspiros
soltos em torrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta
incendiada; eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor: música feita de beijos
e soluços gostosos; carícia de fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
AZEVEDO, A. O Cortiço. São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).
No romance O Cortiço (1890), de Aluízio Azevedo, as personagens
são observadas como elementos coletivos caracterizados por condicionantes de
origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre brasileiros
e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois
a) destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de
personagens portuguesas.
b) exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o
do português inexpressivo.
c) mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala
o fado português.
d) destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza
dos portugueses.
e) atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos
musicais.
Questão 4
Ai, palavras, ai, palavras,
que estranha potência a vossa!
Todo o sentido da vida
principia a vossa porta:
o mel do amor cristaliza
seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois a audácia,
calúnia, fúria, derrota...
A liberdade das almas,
ai! com letras se elabora...
E dos venenos humanos
sois a mais fina retorta:
frágil, frágil, como o vidro
e mais que o aço poderosa!
Reis, impérios, povos, tempos,
pelo vosso impulso rodam...
MEIRELLES, C.
Obra poética. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1985 (fragmento).
O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Inconfidência,
de Cecília Meireles. Centralizada no episódio histórico da Inconfidência
Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexão mais ampla sobre a seguinte
relação entre o homem e a linguagem:
a) A força e a resistência humanas superam os danos provocados
pelo poder corrosivo das palavras.
b) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu
equilíbrio vinculado ao significado das palavras.
c) O significado dos nomes não expressa de forma justa e
completa a grandeza da luta do homem pela vida.
d) Renovando o significado das palavras, o tempo permite
às gerações perpetuar seus valores e suas crenças.
e) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem
seu alcance limitado pelas intenções e gestos.
Questão 5
O trovador
Sentimentos em mim do asperamente
dos homens das primeiras eras ...
As primaveras de sarcasmo
intermitentemente no meu coração arlequinal ...
Intermitentemente ...
Outras vezes é um doente, um frio
na minha alma doente como um longo som redondo ...
Cantabona! Cantabona!
Dlorom ...
Sou um tupi tangendo um alaúde!
ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias
completas de Mário de Andrade. Belo Horizonte: Itatiais, 2005.
Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é recorrente
na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O trovador, esse aspecto é
a) abordado subliminarmente, por meio de expressões como
“coração arlequinal” que, evocando o carnaval, remete à brasilidade.
b) verificado já no título, que remete aos repentistas nordestinos,
estudados por Mário de Andrade em suas viagens e pesquisas folclóricas.
c) lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões como
“Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1), “frio” (v. 6), “alma doente” (v.
7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom” (v. 9).
d) problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde (civilizado),
apontando a síntese nacional que seria proposta no Manifesto Antropófago, de
Oswaldo de Andrade.
e) exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos homens
das primeiras eras” para mostrar o orgulho brasileiro por suas raízes
indígenas.
Questão 6
Verbo ser
QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que
é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar
quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser
quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa,
e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não quero
ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer.
ANDRADE, C. D. Poesia
e prosa.Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.
A inquietação existencial do autor com a autoimagem corporal
e a sua corporeidade se desdobra em questões existenciais que têm origem
a) no conflito do padrão corporal imposto contra as convicções
de ser autêntico e singular.
b) na aceitação das imposições da sociedade seguindo a influência
de outros.
c) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas
familiares.
d) no anseio de divulgar hábitos enraizados, negligenciados
por seus antepassados.
e) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de seus
pares.
Questão 7
No poema Procura da poesia, Carlos Drummond de Andrade
expressa a concepção estética de se fazer com palavras o que o escultor Michelângelo
fazia com mármore. O fragmento abaixo exemplifica essa afirmação.
(…)
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
(…)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
trouxeste a chave?
Carlos Drummond de
Andrade. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record 1997, p. 13-14
Esse fragmento poético ilustra o seguinte tema constante
entre autores modernistas:
a) a nostalgia do passado colonialista revisitado.
b) a preocupação com o engajamento político e social da
literatura.
c) o trabalho quase artesanal com as palavras, despertando
sentidos novos.
d) a produção de sentidos herméticos na busca da perfeição
poética.
e) a contemplação da natureza brasileira na perspectiva ufanista
da pátria.GABARITO AQUI
Pronome relativo" que"
Erro no emprego do pronome relativo "que"
Corrigindo:
Mas pode ser a chave daquela porta pela qual você tanto deseja entrar.
você não deseja entrar a porta, mas pela porta.
Corrigindo:
Mas pode ser a chave daquela porta pela qual você tanto deseja entrar.
você não deseja entrar a porta, mas pela porta.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
O VENDEDOR DE QUEIJOS
Grupo
de estudos – Interpretação de textos
O
VENDEDOR DE QUEIJOS
Saiu o vendedor de queijos
a vender seus queijos pelas ruas da cidade. Na primeira casa que encontrou,
arriou sua sacola e pôs-se a bater palmas. A empregada, pobremente vestida,
saiu à porta para atendê-lo:
- Pois não?
- A patroa não deseja comprar um
queijinho?
A
empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar
para a patroa se ela não queria queijo.
Alguns
instantes depois, a empregada voltou:
- A patroa mandou perguntar se é
mineiro.
- Não,senhora, sou paraibano!
A
empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa. Depois:
- A patroa quer saber se o queijo é de
Minas.
- Sei não, senhora. Que diferença faz?
Queijo é queijo!
- Mas a patroa disse que só compra se ele for mineiro! É mineiro ou não é?
O
vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.
- Então prova! - disse a empregada.
- Olha, dona, só tem um jeito de descobrir se ele é mineiro ou não.
- E qual é? - quis saber a empregada.
- Fácil - respondeu ele. A senhora dá uma
apertadinha nele. Se ele disser uai, é
mineiro!
- E se ele não disser? - perguntou a empregada.
- Não tem erro. É mineiro mudo!
Azevedo,
Alexandre O vendedor de queijos e outras crônicas. Atual Editora( com
adaptações)
01. "Na
primeira casa que encontrou, arriou sua sacola..."A expressão
grifada significa que o vendedor:
a)
segurou a sacola na mão b) baixou a sacola no chão
c)
tirou o queijo da sacola d)
colocou a sacola no ombro
02. O
vendedor disse que ele era
a)
paraibano b) carioca c)paulista d) mineiro
03. Para
atender ao vendedor, a empregada teve que falar com a patroa
a)
uma vez b) duas vezes c)
três vezes d) quatro vezes
04. O
fato narrado no texto aconteceu durante
a)
uma semana b) um dia inteiro c)
alguns dias d) alguns minutos
05.
Quando o homem disse: "- Não tem erro. É mineiro
mudo!", ele demonstrou que era:
a)
bom b) simpático c) atencioso d) esperto
06. O
homem disse que o queijo era mineiro
a)
para conseguir vendê-lo b)
porque tinha certeza
c)
porque conhecia seu produto d) porque vendia todos os tipos
07. A
empregada pediu que ele provasse o que dizia porque ficou
a)
assustada b) tranquila c) desconfiada d)
convencida
08. Lendo
o texto percebe-se que o vendedor
a)
estava sendo sincero nas respostas b) ficou com medo da empregada
c)
queria muito vender os queijos
d) vinha de muito longe e estava cansado
09. Essa
história se passa na
a)
fazenda b) cidade c)estrada d) chácara
10. Os
principais personagens do texto são:
a)
dois comerciantes b) dois compradores de queijo
c)
o vendedor e a empregada d) a patroa e a
empregada
11. Quem
conta a história é:
a)
o autor do texto b) o
próprio vendedor c) a empregada d) a patroa
12.
"-
A senhora dá uma apertadinha nele". Nele está substituindo a
palavra:
a)
amigo b) patrão c) queijo d) vendedor
13. A
empregada usava uma roupa:
a)
pobre b) de luxo
c) apertada d) folgada
14. "Ontem
os homens ______________ as pastas"
Assinale a alternativa
que completa corretamente a frase.
a) levou b)
levarão c) levará d) levaram
15. O
empregado carregou a sacola cheia.
O plural da frase acima,
com o verbo no tempo futuro, é
a)
Os
empregados carregaram as sacolas cheias.
b)
Os
empregados carregarão as sacolas cheias.
c)
Os
empregados carregavam as sacolas cheias.
d)
Os
empregados carregam as sacolas cheias.
16. Todas
as palavras estão corretamente acentuadas em:
a)O
horario da saida é as dez horas. b)
Nosso país é tropical. c) Gosto de
café forte e bem dôce.
e)O
carro dêle está na garagem.
17.
Assinale a alternativa em que a
palavra grifada está escrita
corretamente:
a)
Fizemos um paceio gostoso.
b)
Conprei uma blusinha nova.
c)
Comi um sanduíche de presunto.
d) Como fruta, porisso tenho saúde.
18.
Assinale a frase escrita corretamente:
a)
Muitas pessoa gosta de queijo. b)
O homem bateu em todas as casa da rua.
c)
A mulher demorô uns minutinho só. d) Todo vendedor precisa ter
paciência.
19. Leia
a frase: "A patroa não deseja comprar um queijinho?” Se retirarmos o ponto
de interrogação, a frase:
a) fica duvidosa, b) fica
interrogativa, c) transforma-se numa
pergunta. d) fica negativa.
O JUIZ QUIS OUVIR A OUTRA PARTE
Grupo de estudos –
interpretação de texto
O JUIZ QUIS OUVIR A OUTRA PARTE
Seu Zé Mineirinho
pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram
sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal. No
tribunal, advogado o advogado do réu
começou a inquirir seu Zé:
- O Senhor não disse na hora do acidente que
estava ótimo?
E seu Zé responde:
- Bão, vô ti contá o que aconteceu. Eu tinha
acabado di colocá minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi
detalhes! - interrompeu o advogado. - Só responda à pergunta: O Senhor não
disse na cena do acidente que estava ótimo? Disse ou não disse?
- Bão, eu coloquei a
mula na caminhonete e tava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou
tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente, este homem disse
ao patrulheiro rodoviário que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente,
ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor,
poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta.
Mas, a essa altura, o juiz estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
Mas, a essa altura, o juiz estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de
ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Zé agradeceu ao
Juiz e prosseguiu:
-
Como eu tava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a
Rodovia, quando uma picape travessô o sinal vermeio e bateu na minha
Caminhonete bem du lado. Eu fui lançado fora do carro prum lado da rodovia e a
mula foi lançada pro outro lado. Eu tava muito ferido e não podia me movê. Mais
eu podia ouvir a mula zurrano e grunhino e, pelo baruio, percebi que o estado
dela era muito feio. Em seguida o patrulheiro rodoviário chegou. Ele ouviu a
mula gritano e zurrano e foi até onde ela tava. Depois de dá uma oiada nela,
ele pegou o revorve e atirou 3 vezes bem no meio dos ôio dela. Depois ele
travessô a estrada com a arma na mão, oiô para mim e disse:
- Sua mula estava
muito mal e eu tive que atirar nela. Como o senhor está se sentindo?
- Aí eu pensei bem e falei: ... Tô ótimo!
- Aí eu pensei bem e falei: ... Tô ótimo!
Autor desconhecido.(
Texto com adaptações)
Questões sobre o
texto
1.
Qual
o assunto do texto?
2.
Por
que Seu Zé levou o caso para a justiça?
3.
Que
fato o advogado do réu alegou para dizer que seu cliente estava certo?
4.
Como
era o estado de Seu Zé Mineirinho no dia do acidente?
5.
Por
que ele disse que estava ótimo?
6.
Reescreva
a fala de Seu Zé, de acordo com a norma culta da língua portuguesa.
sábado, 10 de agosto de 2013
SEMÂNTICA NO VESTIBULAR
SEMÂNTICA NO VESTIBULAR
Questão 01 FUVEST
Examine o seguinte
anúncio publicitário.
(Revista Valor – Especial, Julho de 2011.)
a) Qual é a relação de sentido existente entre a imagem de
uma folha de árvore e as expressões “Mapeamento logístico” e “caminho”,
empregadas no texto que compõe o anúncio acima reproduzido?
b) A que se refere o advérbio “aqui”, presente no texto do
anúncio?
Questão 2 Unicamp
Em duas passagens do
texto abaixo, o articulista transmitiu informações objetivamente diferente das
que pretendia transmitir.
O que incomoda a população(...) é o piolho da cabeça, que se
hospeda geralmente em crianças em idade pré-escolar. Não se sabe ao certo o
porquê da maior incidência em crianças, mas se acredita que seja provavelmente
pelo contato mais íntimo entre elas. Afinal só pode ocorrer infestação se a criança
entrar em contato com outra, desmistificando assim que o piolho voa ou que uso
em comum de pentes e escovas pode ser transmitido.
Outro mito(...) é a transmissão do piolho animal para o ser
humano. “Isto não existe porque cada espécie tem seu piolho e se o parasita
picar outra espécie que não seja a sua, morre.”
(Gazeta de Barão, Campinas, agosto de 1993)
a)Transcreva as duas passagens.
b)Redija-as de forma a evitar as interpretações não
desejadas.
c)Justifique uma das “correções” feitas por você em resposta
ao item b.
Questão 03
Unicamp
Na primeira página da Folha de S. Paulo de 22 de outubro de
2004, encontramos uma seqüência de fotos acompanhada de uma legenda, cujo
título é: “a queda de Fidel”. No texto da legenda, o jornal explica; “O ditador
cubano, Fidel Castro, 78, se desequilibra e cai após discursar em praça de
Santa Clara(Cuba), em evento transmitido ao vivo pela TV; logo depois, ele
disse achar que havia quebrado o joelho e talvez um braço, mas que estava
‘inteiro’; mais tarde o governo divulgou que Fidel fraturou o joelho esquerdo e
teve fissura no braço direito”
a)O que a leitura desse título provoca? Por quê?
b)Proponha outro título
para a legenda. Justifique.
Questão 04 Unicamp
Uma das últimas edições do jornal Visão de Barão Geraldo
trazia, em sua seção “Sorria”, esta anedota:
“No meio de uma visita de rotina, o presidente daquela
enorme empresa chega ao setor de produção e pergunta ao encarregado:
― Quantos funcionários trabalham neste setor?
Depois de pensar por alguns segundos, encarregado responde:
― Mais ou menos a metade!”
a)Explique o que quis perguntar o presidente da empresa.
b)Explique o que respondeu o encarregado.
c)Um dos sentidos de trabalhar é ‘estar empregado’. Supondo
que o empregado tivesse entendido a fala do presidente da empresa nesse sentido, que resposta
deveria dar?
Questão 05 - UNICAMP
A coluna marketing”da
revista Classe, ano XVII, nº 94, 30.08 a 30.10.2002, inclui as seguintes
passagens( parcialmente adaptadas)
“os jovens de classe média e alta, nascidos a partir de 1980, foram criados sob pressão
de encaixarem infinitas atividades dentro das 24 horas. E assim, aprenderam a ensanduichar atividades(...) pressionados
pelo tempo desde que nasceram. Desenvolveram um filtro e separam aquilo que
para eles é o trigo, do joio; ficam com o trigo e deletam o joio.”(pág. 26)
a)Explique qual é o sentido da palavra “ensanduichar”no
texto e diga por que ela é especialmente expressiva ou sugestiva aqui.
b)O texto menciona um ditado corrente, embora não na ordem
usual. Qual é o ditado e o que significa?
c)A palavra “deletar” confere um ar de atualidade ao
texto. Explique por quê.
Questão 06 Unicamp
Lendo a noticia
abaixo, você poderá observar que, além de constar da manchete, o verbo cobrar
ocorre duas vezes no texto.
Defensor cobra investigações no DSP
O defensor público E.C.K., da 9ª Vara Criminal, levou ao
juiz das execuções penais, petição cobrando investigações sobre as denúncias de
corrupção envolvendo agentes penitenciários. Um grupo de presos da Delegacia
Especializada de Roubos e Furtos denunciou que agentes do Departamento do
Sistema Penitenciário estariam cobrando C$5.000 por uma vaga nos presídios da
Capital. O diretor do DSP, P. Vinholi, disse que ainda não está apurando as
denúncias porque considera “impossível”ocorrer tal tipo de transação.
( Diário da Serra, Campo Grande, 26 e 27/09/93)
a)Transcreva os dois trechos em que ocorre o verbo cobra, na
mesma ordem.
b) Reescreva as duas sentenças usando sinônimos de “cobrar”.
Questão 07- UNICAMP
Sem comentários
Do delegado regional do Ministério da Educação no Rio,
Antonio Carlos Reboredo, ao ler ontem um discurso de agradecimento ao seu
chefe, o ministro Eraldo Tinoco: “Os convênios assinados traduz os esforços...”
O título da nota acima, “sem comentários”, é, na verdade um
comentário que expressa o ponto de vista do jornal, motivado por um problema
gramatical no discurso lido por A. C. Reboredo.
a) que problema gramatical provocou o comentário do jornal?
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
REESCRITURA
O conteúdo é verdadeiro, mas a forma precisa de uma boa revisão. Veja como o texto acima deveria ter sido escrito:
Se queres servir a Deus, tens que abrir mão de tudo, porque Deus não divide sua glória com ninguém. Não se pode servir a dois deuses; somente o Senhor Deus é digno de toda a glória.
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