terça-feira, 27 de agosto de 2013

AMBIGUIDADE amizades velhas

MAIS UMA AMBIGUIDADE


Analisando a frase acima, podemos encontrar dois sentidos para a palavra "velhas"
1. Sentido: conservar as velhas amizades. - velhas: adjetivo
2. Sentido: conservas as velhas (senhoras.)-  velhas: substantivo

domingo, 25 de agosto de 2013

A ver / haver

Há muita confusão entre as expressões nada a ver e nada haver.



LITERATURA NO ENEM




 Literatura   no ENEM

Questão 1
A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada. (..) andava léguas e léguas a pé, de engenho a engenho, como uma edição viva das histórias de Mil e Uma Noites (..) era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória de prodígio. Recitava contos inteiros em versos, intercalando pedaços de prosa, como notas explicativas. (..) Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações. O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos. (..) Os rios e as florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com o Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco.
(José Lins do Rego. Menino de engenho)
A cor local que a personagem velha Totonha colocava em suas histórias é ilustrada, pelo autor, na seguinte passagem:
a) “O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco”.
b) “Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações”.
c) “Era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória de prodígio”.
d) “Andava léguas e léguas a pé, como uma edição viva das Mil e Uma Noites”.
e) “Recitava contos inteiros em versos, intercalando pedaços de prosa, como notas explicativas”.

Questão  2
Pequenos tormentos da vida
De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o
azul convida os meninos,
as nuvens desenrolam-se, lentas como quem vai
inventando
preguiçosamente uma história sem fim...
Sem fim é a aula: e nada acontece,
nada...Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa
Margarida, se ao menos um
avião entrasse por uma janela e saísse por outra!
(Mário Quintana. Poesias)
Na cena retratada no texto, o sentimento do tédio
a) provoca que os meninos fiquem contando histórias.
b) leva os alunos a simularem bocejos, em protesto contra a monotonia da aula.
c) acaba estimulando a fantasia, criando a expectativa de algum imprevisto mágico.
d) prevalece de modo absoluto, impedindo até mesmo a distração ou o exercício do pensamento.
e) decorre da morosidade da aula, em contraste com o movimento acelerado das nuvens e das moscas.

Questão 3
Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais que os primeiros acordes da música crioula para que o sangue de toda aquela gente despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta incendiada; eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor: música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
                                                         AZEVEDO, A. O Cortiço. São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).
No romance O Cortiço (1890), de Aluízio Azevedo, as personagens são observadas como elementos coletivos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre brasileiros e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois
a) destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.
b) exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo.
c) mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português.
d) destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses.
e) atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.

Questão 4
Ai, palavras, ai, palavras,
que estranha potência a vossa!

Todo o sentido da vida
principia a vossa porta:
o mel do amor cristaliza
seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois a audácia,
calúnia, fúria, derrota...

A liberdade das almas,
ai! com letras se elabora...
E dos venenos humanos
sois a mais fina retorta:
frágil, frágil, como o vidro
e mais que o aço poderosa!
Reis, impérios, povos, tempos,
pelo vosso impulso rodam...
                                MEIRELLES, C. Obra poética. Rio de Janeiro:  Nova Aguilar, 1985 (fragmento).
O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. Centralizada no episódio histórico da Inconfidência Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexão mais ampla sobre a seguinte relação entre o homem e a linguagem:
a) A força e a resistência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das palavras.
b) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu equilíbrio vinculado ao significado das palavras.
c) O significado dos nomes não expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do homem pela vida.
d) Renovando o significado das palavras, o tempo permite às gerações perpetuar seus valores e suas crenças.
e) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu alcance limitado pelas intenções e gestos.

Questão 5
O trovador
Sentimentos em mim do asperamente
dos homens das primeiras eras ...
As primaveras de sarcasmo
intermitentemente no meu coração arlequinal ...
Intermitentemente ...
Outras vezes é um doente, um frio
na minha alma doente como um longo som redondo ...
Cantabona! Cantabona!
Dlorom ...
Sou um tupi tangendo um alaúde!
ANDRADE, M. In: MANFIO, D. Z. (Org.) Poesias completas de Mário de Andrade. Belo Horizonte: Itatiais, 2005.
Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O trovador, esse aspecto é
a) abordado subliminarmente, por meio de expressões como “coração arlequinal” que, evocando o carnaval, remete à brasilidade.
b) verificado já no título, que remete aos repentistas nordestinos, estudados por Mário de Andrade em suas viagens e pesquisas folclóricas.
c) lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões como “Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1), “frio” (v. 6), “alma doente” (v. 7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom” (v. 9).
d) problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde (civilizado), apontando a síntese nacional que seria proposta no Manifesto Antropófago, de Oswaldo de Andrade.
e) exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos homens das primeiras eras” para mostrar o orgulho brasileiro por suas raízes indígenas.

Questão 6
Verbo ser
QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa.Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.
A inquietação existencial do autor com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões existenciais que têm origem
a) no conflito do padrão corporal imposto contra as convicções de ser autêntico e singular.
b) na aceitação das imposições da sociedade seguindo a influência de outros.
c) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas familiares.
d) no anseio de divulgar hábitos enraizados, negligenciados por seus antepassados.
e) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de seus pares.

Questão 
No poema Procura da poesia, Carlos Drummond de Andrade expressa a concepção estética de se fazer com palavras o que o escultor Michelângelo fazia com mármore. O fragmento abaixo exemplifica essa afirmação.
(…)
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
(…)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
trouxeste a chave?
Carlos Drummond de Andrade. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record 1997, p. 13-14
Esse fragmento poético ilustra o seguinte tema constante entre autores modernistas:
a) a nostalgia do passado colonialista revisitado.
b) a preocupação com o engajamento político e social da literatura.
c) o trabalho quase artesanal com as palavras, despertando sentidos novos.
d) a produção de sentidos herméticos na busca da perfeição poética.
e) a contemplação da natureza brasileira na perspectiva ufanista da pátria.

GABARITO AQUI

Pronome relativo" que"

Erro no emprego do pronome relativo "que"
Corrigindo:

Mas pode ser a chave daquela porta pela qual você tanto deseja entrar.
você não deseja entrar a porta, mas pela porta.

domingo, 18 de agosto de 2013

O VENDEDOR DE QUEIJOS


Grupo de estudos – Interpretação de textos


O VENDEDOR DE QUEIJOS

Saiu o vendedor de queijos a vender seus queijos pelas ruas da cidade. Na primeira casa que encontrou, arriou sua sacola e pôs-se a bater palmas. A empregada, pobremente vestida, saiu à porta para atendê-lo: 
 - Pois não?   
- A patroa não deseja comprar um queijinho?
            A empregada mandou-o esperar um instantinho e foi para dentro da casa perguntar para a patroa se ela não queria queijo.
            Alguns instantes depois, a empregada voltou:
            - A patroa mandou perguntar se é mineiro.  
            - Não,senhora, sou paraibano!
            A empregada voltou para dentro para novamente falar com a patroa. Depois: 
            - A patroa quer saber se o queijo é de Minas.
            - Sei não, senhora. Que diferença faz? Queijo é queijo!
            - Mas a patroa disse que só compra  se ele for mineiro! É mineiro ou não é?
            O vendedor, para não perder a freguesa, falou que era.  
            - Então prova! - disse a empregada.
            - Olha, dona, só tem um jeito de  descobrir se ele é mineiro ou não. 
            - E qual é? - quis saber a empregada.
            - Fácil - respondeu ele. A senhora dá uma apertadinha nele. Se ele disser uai, é mineiro! 
             - E se ele não disser? - perguntou a empregada.
            - Não tem erro. É mineiro mudo!
 Azevedo, Alexandre O vendedor de queijos e outras crônicas. Atual Editora( com adaptações)

01.    "Na primeira casa que encontrou, arriou sua sacola..."A expressão grifada significa que o vendedor:
a) segurou a sacola na mão                   b) baixou a sacola no chão    
c) tirou o queijo da sacola                    d) colocou a sacola no ombro

02.    O vendedor disse que ele era
a) paraibano                 b) carioca         c)paulista         d) mineiro

03.    Para atender ao vendedor, a empregada teve que falar com a patroa

a) uma vez        b) duas vezes     c) três vezes               d) quatro vezes

04.    O fato narrado no texto aconteceu durante
a) uma semana         b) um dia inteiro         c) alguns dias                    d) alguns minutos

05.    Quando o homem disse: "- Não tem erro. É mineiro mudo!", ele demonstrou que era:
a) bom             b) simpático                 c) atencioso                 d) esperto

06.    O homem disse que o queijo era mineiro
a) para conseguir vendê-lo                                                       b) porque tinha certeza
c) porque conhecia seu produto                                                           d) porque vendia todos os tipos

07.    A empregada pediu que ele provasse o que dizia porque ficou
a) assustada                b) tranquila                   c) desconfiada          d) convencida

08.    Lendo o texto percebe-se que o vendedor
a) estava sendo sincero nas respostas                          b) ficou com medo da empregada
c) queria muito vender os queijos        
                                                                                       d) vinha de muito longe e estava cansado
09.    Essa história se passa na
a) fazenda        b) cidade          c)estrada          d) chácara

10.    Os principais personagens do texto são:
a) dois comerciantes                 b) dois compradores de queijo           
c) o vendedor e a empregada   d) a patroa e a empregada

11.    Quem conta a história é:
a) o autor do texto                   b) o próprio vendedor         c) a empregada                  d) a patroa

12.    "- A senhora dá uma apertadinha nele". Nele está substituindo a palavra:

a) amigo                      b) patrão          c) queijo                       d) vendedor

13.    A empregada usava uma roupa:
a) pobre                       b) de luxo            c) apertada         d) folgada

14.    "Ontem os homens ______________ as pastas"
Assinale a alternativa que completa corretamente a frase.
a)     levou               b) levarão         c) levará                       d) levaram
15.    O empregado carregou a sacola cheia.
O plural da frase acima, com o verbo no tempo futuro, é
a)     Os empregados carregaram as sacolas cheias.
b)    Os empregados carregarão as sacolas cheias.
c)     Os empregados carregavam as sacolas cheias.
d)    Os empregados carregam as sacolas cheias.

16.    Todas as palavras estão corretamente acentuadas em:
a)O horario da saida é as dez horas.   b) Nosso país é tropical.    c) Gosto de café forte e bem dôce.
e)O carro dêle está na garagem.

17.    Assinale a alternativa em que a palavra grifada está escrita  corretamente:
a) Fizemos um paceio gostoso.           
b) Conprei uma blusinha nova.
c) Comi um sanduíche de presunto.
 d) Como fruta, porisso tenho saúde.

18.    Assinale a frase escrita corretamente:
a) Muitas pessoa gosta de queijo.                    b) O homem bateu em todas as casa da rua.
c) A mulher demorô uns minutinho só.              d) Todo vendedor precisa ter paciência.

19.    Leia a frase: "A patroa não deseja comprar um queijinho?” Se retirarmos o ponto de interrogação, a frase:
  a) fica duvidosa,  b) fica interrogativa,  c) transforma-se numa pergunta. d) fica negativa.



            

O JUIZ QUIS OUVIR A OUTRA PARTE


Grupo de estudos – interpretação de texto

                                          O JUIZ QUIS OUVIR A OUTRA PARTE


Seu Zé Mineirinho pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal. No tribunal,  advogado o advogado do réu começou a inquirir seu Zé:
-  O Senhor não disse na hora do acidente que estava ótimo?
E seu Zé responde:
-  Bão, vô ti contá o que aconteceu. Eu tinha acabado di colocá minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi detalhes! - interrompeu o advogado. - Só responda à pergunta: O Senhor não disse na cena do acidente que estava ótimo? Disse ou não disse?
- Bão, eu coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente, este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente, ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta.
Mas, a essa altura, o juiz estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Zé agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu tava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a Rodovia, quando uma picape travessô o sinal vermeio e bateu na minha Caminhonete bem du lado. Eu fui lançado fora do carro prum lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu tava muito ferido e não podia me movê. Mais eu podia ouvir a mula zurrano e grunhino e, pelo baruio, percebi que o estado dela era muito feio. Em seguida o patrulheiro rodoviário chegou. Ele ouviu a mula gritano e zurrano e foi até onde ela tava. Depois de dá uma oiada nela, ele pegou o revorve e atirou 3 vezes bem no meio dos ôio dela. Depois ele travessô a estrada com a arma na mão, oiô para mim e disse:
- Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. Como o senhor está se sentindo?
- Aí eu pensei bem e falei: ... Tô ótimo!
Autor desconhecido.( Texto com adaptações)

Questões sobre o texto
1.     Qual o assunto do texto?
2.     Por que Seu Zé levou o caso para a justiça?
3.     Que fato o advogado do réu alegou para dizer que seu cliente estava certo?
4.     Como era o estado de Seu Zé Mineirinho no dia do acidente?
5.     Por que ele disse que estava ótimo?

6.     Reescreva a fala de Seu Zé, de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

sábado, 10 de agosto de 2013

SEMÂNTICA NO VESTIBULAR


SEMÂNTICA NO VESTIBULAR

Questão 01 FUVEST
 Examine o seguinte anúncio publicitário.

(Revista Valor – Especial, Julho de 2011.)
a) Qual é a relação de sentido existente entre a imagem de uma folha de árvore e as expressões “Mapeamento logístico” e “caminho”, empregadas no texto que compõe o anúncio acima reproduzido?
b) A que se refere o advérbio “aqui”, presente no texto do anúncio?

Questão 2 Unicamp
 Em duas passagens do texto abaixo, o articulista transmitiu informações objetivamente diferente das que pretendia transmitir.
O que incomoda a população(...) é o piolho da cabeça, que se hospeda geralmente em crianças em idade pré-escolar. Não se sabe ao certo o porquê da maior incidência em crianças, mas se acredita que seja provavelmente pelo contato mais íntimo entre elas. Afinal só pode ocorrer infestação se a criança entrar em contato com outra, desmistificando assim que o piolho voa ou que uso em comum de pentes e escovas pode ser transmitido.
Outro mito(...) é a transmissão do piolho animal para o ser humano. “Isto não existe porque cada espécie tem seu piolho e se o parasita picar outra espécie que não seja a sua, morre.”
                                                           (Gazeta de Barão, Campinas, agosto de 1993)
a)Transcreva as duas passagens.
b)Redija-as de forma a evitar as interpretações não desejadas.
c)Justifique uma das “correções” feitas por você em resposta ao item b.


Questão 03 Unicamp 
Na primeira página da Folha de S. Paulo de 22 de outubro de 2004, encontramos uma seqüência de fotos acompanhada de uma legenda, cujo título é: “a queda de Fidel”. No texto da legenda, o jornal explica; “O ditador cubano, Fidel Castro, 78, se desequilibra e cai após discursar em praça de Santa Clara(Cuba), em evento transmitido ao vivo pela TV; logo depois, ele disse achar que havia quebrado o joelho e talvez um braço, mas que estava ‘inteiro’; mais tarde o governo divulgou que Fidel fraturou o joelho esquerdo e teve fissura no braço direito”

a)O que a leitura desse título provoca? Por quê?
b)Proponha  outro título para a legenda. Justifique.

Questão 04 Unicamp
Uma das últimas edições do jornal Visão de Barão Geraldo trazia, em sua seção “Sorria”, esta anedota:
“No meio de uma visita de rotina, o presidente daquela enorme empresa chega ao setor de produção e pergunta ao encarregado:
― Quantos funcionários trabalham neste setor?
Depois de pensar por alguns segundos,  encarregado responde:
― Mais ou menos a metade!”
a)Explique o que quis perguntar o presidente da empresa.
b)Explique o que respondeu o encarregado.
c)Um dos sentidos de trabalhar é ‘estar empregado’. Supondo que o empregado tivesse entendido a fala do presidente  da empresa nesse sentido, que resposta deveria dar?

 Questão 05 - UNICAMP
 A coluna marketing”da revista Classe, ano XVII, nº 94, 30.08 a 30.10.2002, inclui as seguintes passagens( parcialmente adaptadas)
“os jovens de classe média e alta, nascidos  a partir de 1980, foram criados sob pressão de encaixarem infinitas atividades dentro das 24 horas.  E assim, aprenderam  a ensanduichar atividades(...) pressionados pelo tempo desde que nasceram. Desenvolveram um filtro e separam aquilo que para eles é o trigo, do joio; ficam com o trigo e deletam o joio.”(pág. 26)
a)Explique qual é o sentido da palavra “ensanduichar”no texto e diga por que ela é especialmente expressiva ou sugestiva aqui.
b)O texto menciona um ditado corrente, embora não na ordem usual. Qual é o ditado e o que significa?
c)A palavra “deletar” confere um ar de atualidade ao texto.  Explique por quê.

Questão 06 Unicamp
 Lendo a noticia abaixo, você poderá observar que, além de constar da manchete, o verbo cobrar ocorre duas vezes no texto.
Defensor cobra investigações no DSP
O defensor público E.C.K., da 9ª Vara Criminal, levou ao juiz das execuções penais, petição cobrando investigações sobre as denúncias de corrupção envolvendo agentes penitenciários. Um grupo de presos da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos denunciou que agentes do Departamento do Sistema Penitenciário estariam cobrando C$5.000 por uma vaga nos presídios da Capital. O diretor do DSP, P. Vinholi, disse que ainda não está apurando as denúncias porque considera “impossível”ocorrer tal tipo de transação.
( Diário da Serra, Campo Grande, 26 e 27/09/93)
a)Transcreva os dois trechos em que ocorre o verbo cobra, na mesma ordem.
b) Reescreva as duas sentenças usando sinônimos de “cobrar”.

Questão 07- UNICAMP
Sem comentários

Do delegado regional do Ministério da Educação no Rio, Antonio Carlos Reboredo, ao ler ontem um discurso de agradecimento ao seu chefe, o ministro Eraldo Tinoco: “Os convênios assinados traduz os esforços...”
O título da nota acima, “sem comentários”, é, na verdade um comentário que expressa o ponto de vista do jornal, motivado por um problema gramatical no discurso lido por A. C. Reboredo.
a) que problema gramatical provocou o comentário do jornal?

b) Explicite o comentário que está sugerido na expressão “sem comentários”


Respostas possíveis Aqui

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

REESCRITURA


O conteúdo é verdadeiro, mas a forma  precisa de uma boa revisão. Veja como o texto acima deveria ter sido escrito:
Se queres servir a Deus, tens que abrir mão de tudo, porque Deus não divide sua glória com ninguém. Não se pode servir a dois deuses; somente o Senhor Deus é digno de toda a glória.

O ASSASSINO ERA O ESCRIBA

O assassino era o escriba Neste poema, o autor critica o uso  de ironia e duplo sentido quando se refere aos termos empregados nas...